quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Andei assistindo: Gotham


Eu tenho sentimentos conflitantes em relação à Gotham. Por um lado, eu gosto. Por outro, me dá vontade de revirar os olhos.

Não lembro que site de resenhas escreveu isso, mas alguém disse o seguinte: "a história de Bruce Wayne antes de se tornar Batman, sendo treinado em combate por seu mordomo, Alfred, só funciona se você não mostrá-la". Eu concordo completamente. A parte da história que INSISTE em mostrar o Bruce Wayne criança e fazê-lo se relacionar com a Mulher Gato e a Poison Ivy é muito boba e não funciona muito. Quando o Alfred diz que não vai levar o Bruce Wayne para um psiquiatra/psicólogo porque os pais dele disseram para respeitar suas vontades, eu tive vontade de esbofetear a tela do computador. Sério?! Uma criança traumatizada que teve seus pais assassinados na sua frente deve ser levada para atendimento! Por isso que não dá pra ver uma história que mostra o processo de se tornar o Batman, porque é difícil de se convencer e aceitar esse tipo de coisa.

É super-divertido ver os outros personagens de Gotham. Tipo o Gordon em início de carreira, idealista e brigando contra a polícia vendida e corrupta. Ou seu parceiro, Harvey Bullok, um cara que era idealista, mas acabou se corrompendo pelo sistema. Mas o grande destaque da história inteira, pra mim, é o Pinguim. O ator que faz esse papel está fantástico. Sem sombra de dúvidas, é o melhor personagem da história e é o que me motiva a continuar assistindo essa série. Quero ver o que vai acontecer com ele. Em contrapartida, nenhuma atriz nesse negócio sabe atuar. A esposa do Gordon me faz ter dor, de tão ruim e fraca que ela é. A Montoya é uma personagem super-legal nas comics (especialmente quando ela se torna o Question!), mas na série ela não podia ser mais sem graça e estereotipada do que é. Isso sem falar em inexpressiva. Em contrapartida, a Fish Mooney, entre o elenco feminino, é a personagem mais expressiva e melhor interpretada, mas ela é outra que me irrita por existir, pois ela foi uma personagem inventada para a série e dão importância em demasia para ela. Preferia que tivessem usado outra vilã do Batman. Que tal a Lady Shiva, que é simplesmente fantástica nas histórias em quadrinhos?

Gotham também me incomoda por não saber o que quer. Os filmes mais recentes do Batman e a série Arrow tomam uma linha mais realista. Já The Flash é uma história em quadrinhos com gente de carne e osso, com todos os absurdos de uma boa HQ. Mas Gotham está no meio. Fish Mooney é super-campy e personagens como o Pinguim ou o Edward Nygma (aka Charada) são caricaturas, mas a série parece tentar vender uma imagem mais realista. Mas há momentos absurdos (tipo o assassino que usava balões pra matar as vitimas). E outros são uber-sérios e realistas. Fico meio perdido com o que, afinal, essa série se propõe. 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Andei assistindo: Constantine

Me dói dizer isso, mas eu nunca li os quadrinhos Hellblazer, que são sobre o Constantine. Eu conheço o personagem (o suficiente para saber que o Keanu Reeves não chegou nem perto do original naquele filme), mas nunca me aprofundei muito nas comics. Por isso, quando vi comentários sobre a série de TV ser até bem fiel ao original, resolvi dar uma olhada.

No primeiro capítulo, John Constantine está num hospital psiquiátrico. Ele está tentando se recuperar de um exorcismo que deu errado, fazendo com que Constantine tenha sido o culpado pela morte de uma menina e o envio da alma dela para o inferno. Ele próprio, um auto-proclamado exorcista e mestre da magia negra, está condenado ao inferno por seu fracasso. Existe uma energia maligna se espalhando pelo mundo (the dark rising), o que faz que fenômenos estranhos e aparições demoníacas se intensifiquem. Constantine encontra a filha de um falecido amigo seu, que tem o mesmo poder que seu pai tinha de pressentir onde atividades demoníacas irão ocorrer. Apesar de essa guria ir embora nesse primeiro episódio, ela deixa um mapa para nosso protagonista com vários locais onde irão acontecer coisas sobrenaturais marcados. Com isso, inicia de fato a história: toda semana tem o monstro/demônio/fantasma/caso do dia que está em maior ou menor grau relacionado a essa energia maligna que se espalha pelo mundo. 

Constantine conta com a ajuda de Chas, um amigo seu com a habilidade de se recuperar de qualquer ferimento, e com a ajuda de Zed, uma outra guria que tem visões sobre coisas que podem acontecer e tal. Não me levem a mal quando eu digo isso, mas me incomoda um pouco essa necessidade que os produtores tem de enfiar personagens femininas nas histórias, especialmente quando elas não deviam estar lá. Tipo, a Zed existe nas comics, mas ela não tem toda essa importância que a série lhe dá. Mesma coisa em Elementary, em que resolveram transformar o Watson em uma mulher para acompanhar o Holmes. Sou super a favor de personagens femininas legais (olhem minha postagem sobre How to get away with murder), mas me incomoda quando os criadores resolvem inventar coisas, só para forçar que exista uma personagem mulher. Eu teria achado mais legal terem usado uma atriz para fazer o personagem do anjo Gabriel, como foi no filme com a maravilhosa Tilda Swinton, do que super-valorizarem uma coadjuvante como a Zed. Mas, ok, eu estou sendo um chato e corro o risco de ser mal interpretado.

Eu estou achando a série bem versátil até o momento. Os "monstros da semana" foram todos bem legais até agora. Tivemos o demônio que se alimenta de eletricidade, espíritos de mineiros que eram comandados por uma magia cigana, um disco de vinil que contém o som da voz de um demônio (enquanto tomava a alma de um cantor que lhe vendeu a alma), um demônio da fome (hunger demon) que consome tudo que vê pela frente, três espíritos vingativos (um na estrada, outro que morreu de câncer e uma modelo japonesa que parece ser daquela lenda urbana), e um espírito que possui crianças e assassina os pais, reencenando os assassinatos que cometeu ainda em vida. 

O melhor pra mim até agora foi o demônio da fome. A cena que o cara possuído por ele mete a mão numa fritadeira com óleo fervendo e começa a comer as batatas fritas é brutal. Ou aquela outra mulher que o mesmo demônio possui e faz a cena clássica de O Exorcista, que a guria desce a escada de costas... Gente, essas duas cenas foram brutais e me deixaram arrepiado. Continuarei assistindo, com certeza.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Andei assistindo: The Flash

Minha série favorita (atualmente)! 

A sensação que eu tive com os filmes mais recentes do Batman (os da triologia The Dark Knight), do Superman (com o terrível Man of Steel) ou mesmo as séries de TV (Arrow e Gotham), é que a DC Comics estava desesperada para tornar essas histórias o mais realistas possível e estava fugindo de suas histórias em quadrinhos campy como o diabo foge da cruz. Felizmente, eles voltaram aos domínios da fantasia e resolveram fazer uma série de super-herói que é REALMENTE como a história em quadrinhos.

Barry Allen presenciou o assassinato de sua mãe, que ocorreu de uma forma muito estranha, misteriosa e impossível (como ele sempre diz). Infelizmente, ninguém acreditou no relato de um menino de sete anos, então seu pai foi condenado injustamente pelo crime e Barry passou a ser cuidado pelo detetive Joe West, amigo de seus pais. Esse é o mistério que norteia a história e que motiva boa parte das ações tanto de Barry, como de Joe e de Iris West, amiga de infância de Barry por quem ele é apaixonado.

Enfim, Barry trabalha na polícia, na perícia, e investiga esse crime misterioso nas horas vagas, objetivando inocentar seu pai. Durante uma tempestade de raios e liberação de radiação causadas por um problema no acelerador de partículas que a recém havia sido inaugurado na cidade, Barry é atingido por um raio e entra em coma. Meses depois, ele acorda com a habilidade de se mover em uma velocidade incrível. Assim, ele conhece Dr. Harrison Wells, o responsável pelo acelerador, e os cientistas Cisco e Caitlin Snow, que começam a investigar a extensão das habilidades de Barry. Ao mesmo tempo, outros "metahumanos" surgem na cidade e são todos vilões clássicos das histórias do Flash. Assim, Barry decide usar seus poderes para proteger a cidade.

Aguardo ansiosamente para ver o Capitão Boomerang e o Gorila Grodd (que já apareceu brevemente!). Fico feliz de ver a DC Comics sem medo de fazer super-heróis como os de antigamente. Essa série é divertida e eu fico ansioso a semana toda esperando o próximo episódio, que me mantem entretido e me diverte durante seus 45min. 

Meu único problema com a série é a Iris. Gente, que criatura insuportável! Os últimos dois episódios deram uma melhorada e a deixaram "menos pior", mas ainda assim ela é difícil de aguentar. Especialmente porque a paixão do Barry por ela é boba e estranha (sabe, eles foram criados como irmãos a partir de os sete anos...), e porque o Barry fica cinquenta vezes melhor como um casal com a Felicity de Arrow! O problema é que a Iris É a paixão do Barry nas comics (assim como o Superman tem a Lois Lane) e esse relacionamento vai acontecer quer os espectadores queiram ou não (tipo o Oliver INSISTIR em ficar com a Laurel em Arrow!). 

domingo, 30 de novembro de 2014

Andei assistindo: How to get away with murder

Eu não ia escrever sobre isso, mas acabei decidindo por escrever. Esse blog é tema livre. Então vamos lá. 

Primeiramente: Viola Davis é INCRÍVEL. Simplesmente fantástica. Eu já sabia disso pelos filmes dela que eu assisti, mas nessa série ela se superou. Eu me derreti e fiquei com um nó na garganta na cena que ela tira a maquiagem na frente do espelho. Meu Deus, se essa mulher não ganhar um Emmy esse ano, tem algo de errado com o mundo! Já achei absurdo ela não ter ganho o Oscar. 

Mas, enfim, sobre o que é essa série? A protagonista da série é Annalise Keating, uma professora de Direito Penal e uma famosa advogada de defesa. A melhor forma de descrevê-la, na minha opinião, é uma versão feminina do House que pratica advocacia e não medicina. Essa série aborda tanto os dramas pessoais da vida de Annalise, quanto os casos em que ela trabalha. Ela seleciona os cinco melhores alunos da sua disciplina na universidade para serem seus estagiários e disputarem por um troféu, que lhes garante a oportunidade de ganhar algum tipo de vantagem nas provas ou algo assim. 

Os cinco são: Connor Walsh (gay, sedutor, sacana e manipulador pra caramba), Michala Pratt (uma mala, ambiciosa, arrogante e controlador), Asher Millstone (riquinho babaca), Laurel Castillo (a menina que não muda de expressão facial e faz mimimis sobre querer ajudar as pessoas) e Wes Gibbins (o pior ator da série, mas que tem o papel mais importante). Wes descobre os dramas pessoais da vida de Annalise: sobre ela trai seu marido e é traída por ele, sobre como o marido de Annalise está de alguma forma envolvido com o assassinato de uma menina chamada Lila, e várias outras coisas. Wes por algum motivo inexplicável desenvolve uma atração obsessiva e sobrenatural por sua vizinha, Rebecca Sutter, uma gótica/punk/roqueira (sei lá qual o rótulo que se usa hoje em dia) que o trata mal pra caramba e também está envolvida com o assassinato da tal Lila, sendo, inclusive, acusada injustamente disso e tem Annalise como sua advogada.

A história faz alguns flashes para o futuro, mostrando que quatro dos alunos (todos menos o Asher, o babaca) se envolveram num assassinato e estão tentando esconder o corpo. Na verdade, além da atuação maravilhosa da Viola Davis, querer saber quem foi morto, como e por que são minhas únicas motivações para assistir.

Várias coisas nessa série me incomodaram. Tipo como a Annalise faz um ponto super-válidos sobre como a mídia procura culpar e estigmatizar as mulheres em função de seu comportamento percebido como promíscuo por moralistas babacas (slut-shaming), mas faz a cliente em questão mentir sobre ter sido abusada sexualmente, fazendo com que um tema sério como o estupro seja banalizado e tratado como um artifício que uma advogada pode lançar mão para ter vantagem num caso. Ou como todos os autores nesse treco são terríveis (a não ser a Viola, que é uma diva) e alguns deles mal conseguem atuar (Laurel, estou olhando para você! Deixe a cara de abobada sem expressão pra guria do Crepúsculo, tá?). E todos os personagens são terríveis, mas nesse caso no sentido de "maquiavélicos". Essa série poderia ser facilmente renomeada para "Todo mundo mente" (House de novo! Yay!). 

Uma coisa que eu pensava enquanto assistia era sobre o personagem da Annalise. Ela é uma versão feminina do House, ou do Constantine, ou do Sherlock de Elementary, ou... Esse arquétipo que ela segue é clichê pacas. Você chuta uma moita e pulam dezenas de personagens de quadrinhos, filmes ou séries com esse estilo: uma pessoa antiética, egoísta, grosseira, incapaz de empatia, mas extremamente eficiente no que faz (os fins justificam os meios?) . Mas eu acho que nunca tinha visto uma personagem feminina (pelo menos na TV) seguir esse estereótipo tão à risca. Especialmente uma personagem feminina negra. Apesar de eu achar esse arquétipo cansado e enjoativo, ver a Annalise - uma mulher negra - nessa posição de empoderamento é refrescante. A atuação da Viola é incrível e ajuda.

Infelizmente, a série só volta em janeiro e acabou num baita cliff hanger. Estou MUITO curioso para ver como as coisas vão se desenrolar. Esses último segundos do episódio fizeram meu queixo cair, porque eu nunca imaginei que aquilo fosse acontecer (várias pistas nos levam a concluir coisas bem diferentes). Vou continuar assistindo pra ver onde que isso vai dar, mas não estou lá muito animado.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Jogo: Fire Emblem: Awakening

Minha personalidade obsessiva me impede de me divertir jogando esse jogo.

Não, sério. Eu fico tanto tempo obcecado por como eu posso fazer as coisas de um jeito CERTO e criando obstáculos para mim mesmo que acabo sem vontade de jogar.

É tipo: "não, para fazer o paralogue 16, eu preciso primeiro fazer o Ricken pegar Lifetaker para passar essa skill para a Nah... Então vou fazer grind no EXPonential growth até ele pegar nivel 15 como Dark Knight". Apesar de eu achar que fiz uma péssima escolha pareando o Ricken com a Nowi. Saco. Eu já resetei o jogo uma vez porque achei que tinha feito merda...

Eu fiz o Chrom ficar com a Maribelle, o que eu descobri depois que é uma péssima escolha também... Ela até pode passar Galeforce para a Lucina, mas parece que a Sumia passaria stats mais úteis... GENTE, QUE SACO ESSE JOGO.

Ele é ótimo! É lindo!! História excelente!!! 

Mas Fire Emblem, assim como Pokemon e Harvest Moon, faz a minha personalidade obsessiva vir a tona. Eu não quero simplesmente jogar. Eu quero jogar certo. E aí deixa de ser divertido.

Consegui mandar meu lado obsessivo para as conchinchinas e fiz os suportes baseados no melhor final para os personagens, e não na utilidade deles para o futuro. Depois eu jogo certo.  Mas agora que eu vou desbloquear a segunda geração, quem disse que eu consigo controlar minha obsessividade? Eu quero passar as melhores skills para a segunda geração, apesar de ter ferrado tudo nos stats e nos suportes que eu fiz. Para se ter uma idéia de como eu fiz tudo errado, minha unidade mais forte é a Maribelle e a Cherche, que era para ser uma tankadora, leva um peteleco e morre. Não sei o que eu fiz!

Urgh, nem eu me entendo!

Só queria dizer que os suportes com a Tharja são os melhores. Ah, como eu ri. Também adorei o suporte do Henry com a Sumia, porque eles trocam de corpo e é super-engraçado. Eu me arrependi um pouco de ter feito um "avatar macho", porque eu acho que ficaria uma graça uma avatar terminar a história com o Chrom... De acordo com o que eu vi no youtube, os suportes são uma graça...

...E o Morgan e a Lucina teriam skills ótimas. ALGO QUE EU NÃO PLANEJEI, PORQUE EU SOU BURRO.

Minha Morgan terá Lifetaker e Lethality, que são skills bem meh, se você pensar bem. Ok, Lifetaker é ótimo, mas Lethality só parece bom, quando na verdade não é.

AAAARGH, eu amo Fire Emblem, mas esse jogo vai me enlouquecer ainda.

sábado, 20 de setembro de 2014

Coisa que eu achei que nunca aconteceria

Estourei minha banda no Photobucket!!!

Gente, eu tenho esse Photobucket há muitos anos e nunca achei que fosse chegar perto do limite gratuito que eles dão para a visualização das imagens!!! 

Eu estou orgulhoso! Isso significa que o outro blog está sendo visitado e lido... É uma idéia interessante escrever não mais para leitores imaginários ou para mim mesmo. Agora eu sei que tem gente que lê o que eu escrevo. 

Isso me dá um frio na barriga. Um pouco de medo, até.

Um dia, numa aula, um colega estava dizendo que o autor faz um contrato com seu leitor e lhe deve algumas coisas. Por isso, ele compartilhou da frustração de Hazel e Augustus em A Culpa é das Estrelas pelo livro que acabava no meio de uma

E também mencionou a cena que o Gandalf pratica golfe em o Hobbit. Para ele, essas são situações que o contrato é quebrado.

Por isso, é meio assustador pensar, que um blog que eu comecei para listar minhas impressões em mangás e evitar que eu lesse inadvertidamente duas vezes o mesmo mangá, agora é acessado por várias pessoas. Gostaria de saber quais são minhas obrigações contratuais com esses leitores.

Duas que eu consigo identificar... 

1) Responder comentários. A não ser o PewDiePie e outras pessoas tão famosas quanto, acho que todo mundo deve arranjar tempo para fazer isso. Não quero que o dia que eu não consiga mais responder comentários chegue, por um lado. Eu tardo (porque acabo não vendo que recebi comentários), mas não falho!

2) Escrever posts num padrão que eu já estabeleci: introdução, resumo da história com comentários gerais, comentário sobre arte e aproveitamento, créditos da scanlation, e quatro ou sete imagens por post... O problema é que o photobucket se rebelar contra mim faz com todos os posts de 2013 e mais da metade dos de 2014 fiquem sem imagens. Não sei se vou ter tempo e energia de reupar tudo. Também não as tenho mais salvas. Nem tenho dinheiro para fazer uma conta premium.

Minha personalidade obsessiva está sofrendo com isso, mas acho que essa é uma boa oportunidade para ver se minhas neuroses têm mais força que minha preguiça.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Jogo: RE: Alistair++

Joguei um jogo muito bonitinho esses dias. Vi num site uma listagem com 14 jogos dating sim que não dava para acreditar que existiam. Claro que citaram Jurassic Love e Hatoful Boyfriend, que gamers do Youtube fizeram o favor de jogar e me poupar de experimentar essa bizarrice. Entretanto, um dos jogos dessa listagem é RE: Alistair++, bem menos bizarro que outros trabalhos que lhe acompanhavam na lista.

Esse foi um jogo desenvolvido por Sake Visual e é completamente gratuito. RE: Alistair++ possui um visual bonitinho, com uma trilha sonora agradável. É bem curtinho também: você só tem três opções de pretendentes.

Merui é uma garota que adora MMORPG e joga frequentemente seu jogo favorito Rivenwell Online. Ela, junto de uma amiga que fez no jogo, FionaWings, está matando um boss, quando um outro jogador finaliza o monstro e recebe os itens (ou, para quem entende linguagem de gamer: o cara dá KS no MVP dela e rouba o loot). Merui demanda que o jogador, cujo nome é Alistair, devolva seus itens e o desafia para um duelo. Infelizmente, a rede da escola cai e ela é obrigada a parar de jogar.

Aí somos apresentados aos três pretendentes de Merui, que também são os três suspeitos de serem o Alistair, porque, conforme Merui descobre, a conexão de Alistair caiu exatamente ao mesmo tempo que o dela. Meio forçado, mas ela deduz que ele deve ser um aluno da mesma escola... O que Alistair confirma num encontro posterior e desafia Merui a encontrá-lo. Se ela descobrir quem ele realmente é, ele devolve os itens. Caso contrário, ela precisa dar para ele todo o dinheiro que conseguir no jogo. 

  

As três opções de rapazes são: 1) Travis é o cara do clube de computadores, que é sério, ranzinza e sarcástico, porém é surpreendentemente gentil também. Ele debocha de Merui por estar jogando esse jogo e a desencoraja a procurar Alistair. 2) Derek, uma das estrelas do basquete da escola e o vice-presidente do conselho estudantil. Tem algumas dificuldades com seus pais e é um cara mulherengo e brincalhão. 3) Shiro, o colega de aula de Merui com quem ela precisa fazer um trabalho em dupla. Ele é tímido e gentil, mas também muito misterioso.

Todos os três deixam pistas de que podem ou não ser o culpado, tendo o jogador, no último dia do jogo, a opção de acusar um deles. Dependendo de quem acusar, recebe uma cena um pouco diferente e um final bom (se acusar o cara certo ou o cara com quem quer ficar no final) e um ruim (se acusar o cara com quem não interagiu ao longo do jogo). 

Os desenvolvedores do jogo fornecem um Walkthrough, dizendo quais parâmetros precisa para qual cara e tal. O jogo é bem intuitivo e óbvio, sendo que o guia só é legal por recomendar que itens desbloqueiam cenas extras.

  

Eu joguei tanto a rota do Shiro (que é um fofo) quanto a do Travis (que se torna mais ou menos fofo ao longo da história). Pretendo jogar a do Derek também, pois concluir as três rotas desbloqueia uma seção com um bônus.

Achei o jogo bem divertidinho, apesar de simples e curtinho. Vou ficar de olho no outro jogo que esse desenvolvedor está para lançar. Quando entrar em promoção no Steam, é possível que eu compre (me recuso a pagar 55 reais por um jogo que não seja da Bethesda ou da série Civilization). 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

#Vergonha

Céééééus.

Esses dias me perguntaram como que eu tenho coragem de traduzir mangá yaoi no trabalho e se eu não tenho medo de ser pego.

Confesso que não me importo muito mesmo. Traduzo quietinho, no meu canto, sozinho na mesa. Digo que estou respondendo uns e-mails pessoais e peço que meus colegas me avisem se precisarem usar o computador para algo mais sério. Nunca tive problemas!

O foda é que nesse instante estou na biblioteca da Universidade em que estudei, matando um tempo para o grupo de estudos que eu ainda faço parte. Eu resolvi dar uma traduzida em Samejima-kun to Sasahara-kun, que está parado há muito tempo, mas... Não tem como, com uma pessoa sentada de cada lado meu.

Eles estão compenetrados nas suas próprias coisas, eu sei, mas que vergonha que seria se eles olhassem para o meu monitor. Ainda mais que os dois últimos de Samejima-kun são beeem explícitos e pervertidos.

Nah, vou deixar para traduzir em outro momento. Samejima-kun vai ter de esperar, porque eu não terei coragem de traduzí-lo em público.

Agora, Yuugure no Machi é uma história diferente. Pena que esse computador-carroça da Universidade não tem 7zip ou Winrar, então não consigo deszipar o arquivo.

Bem... Deixamos para outro dia!

(Sim, eu fiquei constrangido ao ponto de ter de vir até aqui falar sobre meu constrangimento para me acalmar um pouco).

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Andei assistindo: Shounen Hollywood

Eu tinha esquecido completamente que esse anime existia. Lembro que vi alguma coisa sobre antes de estrear a temporada e pensei em dar uma olhada, mas acabei esquecendo. Finalmente decidi assistir os três primeiros episódios de Shounen Hollywood.

Basicamente, a história se passa em um teatro, em que um grupo de rapazes está sendo treinado para se tornar o novo Shounen Hollywood, que há 15 anos era um grupo de ídolos muito famoso, mas que entrou em decadência e acabou terminando. 

Os dois primeiros episódios foram extremamente entediantes. Foram sobre os ensaios dos rapazes (e alguns dos ensaios foram difíceis de assistir, em função da crise de vergonha alheia. Especialmente quando eles estão ensaiando as catchphrases/bordões e as apresentações, cheias de poses e maneirismos). Com o terceiro episódio, descobri o principal motivo para que os dois primeiros fossem tão chatos: Kakeru. Ele é o protagonista da história (é o que parece, pelo menos), mas ele não tem personalidade alguma e esses dois episódios com ele como destaque foram chatos para caramba. 

No terceiro episódio, o centro da história é o Mii-chan. É mostrado mais sobre a vida dele, que, ao contrário do Kakeru (um mimado reclamando de barriga cheia), é órfão e é um grande fã de Shounen Hollywood. Provavelmente é o cara mais motivado com a coisa toda. Também nesse episódio aparecem os membros antigos/originais do Shounen Hollywood e, devo dizer, nos três minutos que eles apareceram, eles parecem muito mais interessantes que os membros atuais. Foi legal ver mais sobre o presidente da empresa, que é um dos personagens que eu mais gostei.

Pelo visto, o anime vai seguir enfocando um personagem por vez e mostrando um pouco mais sobre sua vida, para depois mostrar as coisas de ídolo. Do modo que foi montado, esse anime não é nem cômico de mais, nem dramático demais, nem nada demais. Diria que é quase realista em sua forma de ser, tendo alguns momentos de drama e comédia. O problema é que acaba sendo bastante maçante.

Vou seguir assistindo por mais alguns episódios, porque eu quero ver mais sobre o Kira, que vai ser no próximo episódio, mas não acho que vou acompanhar muito essa série. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Andei assistindo: Noragami

Eu tenho o hábito de escolher um anime, série ou algo do tipo para assistir enquanto eu estou jantando. Até pouco tempo, eu estava assistindo The Big Bang Theory, mas aí acabaram-se os episódios e eu precisei de um substituto. Por acaso, ouvi falar de Noragami e resolvi assistir nesse esquema: um episódio por dia, durante a minha janta.

O problema é que Noragami é bom demais e um episódio por dia é pouco. Me controlei até o quarto episódio e fiz uma maratona depois. Muito, muito, muito bom!!! Um dos melhores achados dos últimos tempos. Depois de assistir ao anime, fui imediatamente ler o mangá. Uma hora dessas, irei comentar sobre lá no outro blog.

Em Noragami, temos o deus Yato. Ele é um deus menor, sem um culto estabelecidos ou seguidores. Como ele tem a ambição de ter o maior templo e o maior número de seguidores, ele acaba andando por aí realizando os desejos das pessoas em troca de módicos 5 ienes. Suas missões variam: de ajudar uma menina que sofre bullying até trocar a torneira de uma casa. Algumas delas, entretanto, envolvem exterminar Ayakashi (essas criaturas sobrenaturais que se alimentam de energia negativa) e para isso ele precisa ter uma Shinki. 

Shinki é a arma de um deus, originada do acordo entre deus e um espírito humano puro. O deus dá um nome ao espírito, que, em troca, se transforma em uma arma poderosa. Yato tinha Tomone como sua Shinki, mas por vários motivos (as mãos do Yato serem suadas um deles!) ela decide não servi-lo mais. Yato precisa, então, de um novo Shinki. 

Nisso, ele conhece Hiyori... Ou melhor, ele é salvo de ser atropelado por um caminhão por Hiyori, uma humana. Com a colisão, a alma de Hiyori fica separada de seu corpo e ela se torna uma meio-Ayakashi. Com seu corpo dormindo repentinamente e sua alma podendo vagar por aí, Hiyori pede que Yato a ajude. Ele enrola e enrola a coitada. Eventualmente, ele encontra um espírito humano e o transforma em seu Shinki, chamando-o de Yukine. Assim, temos nosso trio de protagonistas.

Boa parte do anime é sobre o relacionamento dos três, sobretudo a questão de Yukine não conseguir lidar bem com sua morte. Também entram em cena outros personagens: aliados, inimigos e a misteriosa Nora, uma shinki que pertence a vários donos.

Fiquei extremamente curioso para saber a origem da rixa entre Yato e a deusa Bishamon... No anime, isso não foi explorado, mas é o foco de vários capítulos do mangá. Espero que decidam fazer uma segunda temporada para o anime e abordem essas questões.

A arte de Noragami é linda. Gostei muito do design de todos os personagens e as cenas de lutas são ótimas. As músicas de encerramento e abertura são boas também, sendo que a abertura é viciante. Os seiyuus combinam muito com seus personagens, ficando o destaque para Yukine (dublado por Kaji Yuki, voz do Eren de Shingeki no Kyojin) e, é claro, para o Yato (dublado por Kamiya Hiroki, voz do Izaya de Durarara!!).

Minha única crítica é serem apenas doze episódios. Eu podia assistir Noragami para sempre sem enjoar! Não que seja a história mais original do mundo (pessoas se transformando em armas? Soul Eater mandou lembranças), mas Noragami é muuuito bem feito.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Andei assistindo: Gekkan Shoujo Nozaki-kun

Por uma recomendação, acabei dando uma olhada em Gekkan Shoujo Nozaki-kun. Esse anime me pareceu ser a comédia da temporada, mas não me chamou muita atenção. 

Sakura resolve declarar seus sentimentos por Nozaki-kun. Infelizmente, ele acaba entendendo mal o que ela quis dizer e lhe entrega um autógrafo e a leva para sua casa para ajudá-lo a finalizar um mangá. Assim, Sakura descobre que Nozaki-kun é Yumeno Sakiko, uma famosa autora de mangás shoujo. Apesar de seu pseudônimo feminino ser conhecido pela sutileza e sensibilidade, Nozaki-kun nem percebe os sentimentos de Sakura e parece não ter nem um pouco de senso comum.

Ele não esconde seu trabalho como mangaka na escola, mas pouquíssimos colegas sabem disso... Ou melhor, ele até contou para mais gente, mas ninguém acreditou! Um colega, Mikoshiba, também trabalha como assistente de Nozaki-kun. Achei esse personagem muito engraçado, porque ele tenta agir como galã da escola, apesar de ser tímido e morrer de vergonha pelas coisas que diz para as garotas (plus, ele é um tsundere!).

Também tivemos a aparição de uma amiga de Sakura, chamada Yuzuki. Ela, apesar de ter uma personalidade difícil (mais sem noção e rude que Nozaki-kun), possui uma voz linda... Assim como Mikoshiba inspirou Nozaki-kun a escrever uma personagem, Yuzuki também é fonte de inspiração.

Achei que é um anime engraçado, com um humor que funciona muito bem. Ainda, como plus, a arte é muito bonita! Adorei o design da Sakura e do Mikoshiba. Esse anime é outro daqueles divertidos da temporada.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Andei assistindo: Kuroshitsuji: Book of Circus

Eu assisti à primeira temporada de Kuroshitsuji e ignorei com todas as minhas forças Kuroshitsuji II. Também li o mangá e o acho fantástico. Sempre lamentei que o anime não cobrisse as sagas que eu mais gosto (o circo, os assassinatos na mansão e o navio com zumbis!!!). Felizmente, resolveram remediar isso, criando um anime para a saga do circo (e um OVA para o assassinato na mansão!!!).

O primeiro episódio, entretanto, foi muuuito entediante. Entendo que é necessário reestabelecer os personagens e apresentá-los à audiência, mas estou ansioso para ver, bem, o circo em si! O encerramento do episódio foi a melhor parte. Música muito legal e podemos ver os personagens do Circo! Yay!!!

Nesse episódio, foi o de sempre: Meyrin, Finnian e Bard fazem o caos, enquanto se preparam para um evento. Sebastian se mostra muito eficiente e resolve tudo, inclusive encontrando alguns assassinos que querem invadir a mansão. Descobrem que o visitante era um sacana. E... É isso. Sensação de que essa história já foi repetida um milhão de vezes em Kuro, não só no anime, como no mangá.

Naturalmente, vou assistir, porque sei que os próximos episódios ficam melhores. Aguardo ansiosamente para ver os personagens e ouvir suas vozes (o elenco de seiyuus parece muito bom!).

terça-feira, 15 de julho de 2014

Andei assistindo: Love Stage!!

Eu não gosto do mangá Love Stage!! e acho que é um dos piores trabalhos da dupla Zaou Taishi e Eiki Eiki. A arte da Zaou melhorou muito ao longo dos anos (sempre foi bonita e ficou cada vez melhor) e está muito bonita em Love Stage!!. O humor, sempre característica dos trabalhos dessas duas, também é muito presente. Só que Love Stage!! não funciona para mim.

O anime não foi diferente. Assisti ao primeiro episódio sem me empolgar muito. Elogios à equipe do anime, por terem adaptado tão bem a arte da Zaou Taishi. Os olhos do Izumi são hipnotizantes mesmo.

Nesse anime, temos Izumi, um estudante universitário que deseja ser um mangaka (apesar de não ter talento para isso). Ele é de uma família em que todos trabalham no show business: sua mãe é uma modelo/atriz famosa, seu pai é um ator/músico/produtor, seu irmão é músico... Mas Izumi evita essa vida de celebridade. Entretanto, quando criança, ele, vestido como menina, fez um comercial sobre casamentos ao lado de um outro menino e junto de seus pais. Dez anos depois, a marca que lançou o comercial deseja fazer uma nova versão - para comemorar os dez anos - e quer que as duas crianças, Izumi e o menino, voltem para estrelar o novo comercial. Izumi é convencido por seu irmão Shougo e seu produtor Rei a se vestir como noiva e participar do tal comercial. Lá, ele reencontra o tal menino: Ryoma, um ator muito famoso. 

Basicamente, também, é isso que acontece no primeiro episódio e também é só isso que eu sei sobre esse mangá (porque eu parei de ler logo que comecei a ler). Espero que melhore daqui para frente.

Entendo que a Eiki Eiki adore envolver seu irmão nos seus trabalhos e que o personagem do Shougo tenha sido inspirado pelo DAIGO, mas a voz dele não combina... E ele não é um bom seiyuu. Dizem que ele vai melhorar muito, mas só quero ver. O restante do elenco é bom e a abertura/encerramento são divertidos e carismáticos.

Talvez eu assista mais alguns episódios, só pela raridade de ter anime yaoi, mas não estou muito animado.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Andei assistindo: Ao Haru Ride

Ao Haru Ride é um dos melhores mangás shoujo que tem por aí atualmente (junto de Kimi ni Todoke e, porque não, Ore no Monogatari) e encontrou um bom sucesso no Japão. Uma adaptação em anime era esperada há algum tempo e esse primeiro episódio foi de altíssima qualidade.

Eu tenho um problema com esse mangá. Eu leio, acho ótimo e imediatamente esqueço do que se tratava. A última vez que eu li, lembro que tinha algo sobre o Kou ter uma amiga? Namorada? na cidade em que estava morando antes e por causa dela ele não podia ficar com a Futaba... Porque... Porque sim? Não lembro direito. E eu também não lembrava qual era o pontapé inicial do relacionamento dos dois, qual a premissa básica da história e quem são os outros personagens que dividem as capas com eles. Com o anime, com uma arte bonita, música agradável e vozes fantásticas - tanto para a Futaba quanto para o Kou - creio que não vou mais esquecer da história.

Yoshioka Futaba no ginasial tinha se apaixonado por Tanaka-kun. Ele é o único menino de quem ela gostou, porque, em geral, ela odeia garotos. Infelizmente, em função de desencontros e mal-entendidos, ela acaba não confessando seus sentimentos e os dois se separam quando Tanaka-kun vai morar, repentinamente, em outra cidade. Ela também começa a enfrentar hostilidade vinda de suas colegas, pois ela é bonita e os meninos se interessam por ela. Isso faz com que as meninas a excluam.

Assim, Futaba decide mudar completamente sua imagem e sua vida no ensino médio. Ela age de um modo vulgar e masculino, para que os meninos não gostem dela e suas amigas, assim, não tenham ciúmes dela. Vivendo dessa forma, ela reencontra Tanaka-kun, que agora tem o nome Mabuchi Kou. Ele diz que estava apaixonado por ela no ginasial, mas que as coisas mudaram e não vão voltar a ser a mesma coisa.

Esse começo foi bonitinho, adorável, divertido... E surpreendentemente triste, da metade do episódio até o final. Além disso, lembrei do quanto o Kou é um chato no início do mangá, mas, se eu lembro bem, ele vai ficando mais agradável conforme a história vai se desenrolando.

Não sou muito fã dos mangás que começam com uma desilusão amorosa (tipo Hana-kun to Koisuru Watashi, Skip Beat! e Strobe Edge, sendo que esse último é da mesma autora de Ao Haru Ride), mas acabo mudando de opinião quando as coisas são bem feitas. Por isso, aguardo ansiosamente para ver o restando de Ao Haru Ride. Talvez eu volte a ler o mangá em breve também (o problema é que eu estou ocupado com um projeto meu e não estou com tempo de ler um shoujo longo).

domingo, 13 de julho de 2014

Andei assistindo: DRAMAtical Murder

Dos animes dessa temporada que eu decidi assistir, esse foi o único que eu nunca entrei em contato com o material que o originou. Não joguei DRAMAtical Murder e, muuuito provavelmente, nunca vou jogar. Tentei jogar outro trabalho do Nitro+Chiral (sweet pool) e acabei profundamente traumatizado. Mas eu conheço outros trabalhos desse grupo, por causa dos mangás e das adaptações em anime. 

DRAMAtical Murder, diz a lenda, assim como Togainu no Chi, outro dos trabalhos do Nitro+Chiral, tem a capacidade de se sustentar apenas por sua história, mesmo que tenha sido adaptado de um jogo BL. No caso de Togainu no Chi, foi justo isso que tentaram fazer: para atingir a um grande publico, deixaram o BL de lado e focaram na história apenas. Mas acabou não dando certo por outros problemas (se embananaram na narrativa). Por isso, eu fico preocupado a respeito de DRAMAtical Murder.

Só por esse primeiro episódio? Sei lá, apresentaram várias informações e mostraram (nem que por um breve segundo) todos os personagens relevantes para a trama. 

A história se passa no futuro, em que existe um jogo virtual de luta chamado "Rhyme", que é extremamente popular. Para participar do tal jogo, as pessoas usam "AllMates", uma espécie de computador em forma de um robô (em geral, em forma de animal). Também tem umas gangues que costumavam jogar um outro jogo e são contrárias à existência do Rhyme. Ah, e dizem que algumas pessoas perdem a consciência de si ou simplesmente desaparece em função do Rhyme. Ok, acho que isso é tudo. Tá.

Aí temos o Aoba, que vive uma vida comum e mora sua avó. Algumas pistas são dadas que ele tenha participado de uma gangue anteriormente e que agora tenta viver de forma "limpa". Ele não joga o Rhyme, mas, no final desse primeiro episódio, se vê obrigado a participar de uma disputa de Rhyme contra um misterioso desafiante. É claro que ele vai acabar envolvido nessas coisas tensas que estão acontecendo e vai ter de investigar e tal.

Esses caras que aparecem rapidamente no anime - Clear, Mink Noiz e Koujaku - constituem os quatro personagens que você pode se envolver romanticamente no jogo. Estou curioso para ver como vão desenvolver. Será que vão fazer a "one true route" em que o personagem fica com o par ideal (tipo em Gakuen Heaven, o protagonista fazendo a rota do Kazuki no anime)? Ou será que vai ficar no chove não molha, mas implicando que há um favorito (tipo Uta no Prince-sama, em que todo mundo sabe que a Haruka ficaria com o Tokiya, mas também não ficou)? Ou será que vai ser a rota "neutra", em que todos os personagens tem, em tese, o mesmo espaço (tipo Brothers Conflict)? Ou será que, simplesmente, dane-se as rotas e vamos contar a história, que os personagens não importam?

Não me interessei muito por DRAMAtical Murder, mas vou continuar assistindo para ver onde que vai dar.

Ah, e pessoas que dizem que a história de DRAMAtical Murder é extremamente original e fantástica, nunca feita antes, nossa que jogo ótimo, só tenho algumas palavras para vocês: Chobits, Angelic Layer, Psycho-Pass, 1/2 Prince... Pode até ser original em termos de jogo BL com história, mas, nah, esse conceito base não é novidade. Por isso quero ver como vai se desenvolver, para ver se há tanto motivo para o hype.

sábado, 12 de julho de 2014

Andei assistindo: Free! - Eternal Summer

O prêmio de melhor abertura e encerramento da temporada vai para Free! e ponto final. As músicas são ótimas e a animação é fantástica. O encerramento consegue ser mais viciante ainda que o da primeira temporada, que já era super-ultra-mega viciante. Adorei a temática do encerramento, com os sonhos de infância e tal. Muito divertido.

Acho que Free! está dando o que todos queriam ver: bishounen, fanservice, festival de seiyuus bons e nadadores fazendo natação e tal. Ah, fala sério, quem assiste a Free! (ou a K-On, por exemplo) puramente pelo enredo? Aliás, qual é o enredo? Algo sobre o Rin agora ser capitão do seu time e ter de montar uma equipe e tal. Desafiou o Haru de novo e deve ter algum campeonato que está interessando a eles. Também teve aquela cena em que eles fazem uma apresentação para tentar convencer os calouros a entrarem na equipe de natação... E fracassam miseravelmente, numa cena que me fez ter uma crise de vergonha alheia (quase tão grande quanto Bakumatsu Rock). E, é claro, o clássico dos animes colegiais: o que você vai fazer depois que se formar? O que é um dilema compreensível, claro. 

Não tenho muito pra falar sobre Free!, a não ser que achei muito divertido e tal. Estou curioso para ver quando vão começar a pipocar os doujinshi Sousuke (novo cara do time de natação de Samezuka) x Rin. Levando em consideração a velocidade em que surgiram fanfics e fanarts sobre o David Luis e o James, não duvido da capacidade das fujoshi de produzirem coisas. 


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Andei assistindo: Sailor Moon Crystal

Na minha infância, eu assistia a Sailor Moon com a minha irmã. Eu gostava, mas, obviamente, eu reclamava e fazia drama como se fosse um grande sacrifício. Primeiro lugar, porque eu gostava (e gosto) de encher o saco da minha irmã. E, em segundo, porque eu estava naquela idade que menino algum admitiria que gosta de "coisas de menina". Aspas, porque essa é uma definição contestável, mas isso fica pra outra discussão. O ponto é que eu, assim como muita gente da minha idade, cresci com Sailor Moon. Então, o remake foi algo que me deixou com expectativas. 

Antes de assistir ao remake, eu baixei alguns episódios da série clássica de Sailor Moon para dar uma olhada e refrescar a memória. O primeiro episódio de Sailor Moon Crystal é basicamente igual ao primeiro episódio da série clássica, é claro. Temos a apresentação da Usagi, seus amigos, seu estilo de vida, o encontro conturbado com seu futuro amor (Mamoru), a aparição da gatinha Luna... E a recepção da notícia de que ela é uma Sailor Senshi e precisa encontrar suas companheiras. Usagi, então, se transforma em Sailor Moon (a sequência de transformação ficou bem bonita!) para resgatar sua amiga Naru das garras de um monstrengo que está roubando a energia das pessoas. Temos, também, a primeira aparição de Tuxedo Kamen e o amor a primeira vista por parte de Usagi.

Foi um episódio bem divertido e exatamente o que os fãs antigos esperavam. A arte nova me incomodou um pouco e acho que vai demorar até que eu me acostume, mas não é por não ser bonita. Pelo contrário, achei ótima. A sequência de abertura me deixou ansioso para ver todos os personagens em seu novo estilo. A voz da Usagi é meio chatinha, mas ela já tinha uma voz chata na série clássica e na dublagem brasileira, então é pré-requisito para a personagem, creio eu.

Algo que me preocupa um pouco foram as declarações de que Sailor Moon Crystal será extremamente fiel ao mangá. Por um lado, isso é muito legal. A criadora da série, Takeuchi Naoko, ficou descontente na época com as alterações feitas e vários fãs, imagino, também não tenham curtido. Sempre é legal quando um anime é fiel ao seu material de origem e, em geral, causa indignação quando o anime começa a viajar na maionese. Mas, por outro lado, eu cresci com a série clássica e gosto dela do jeito que é, mesmo que não seja fiel ao mangá (nota: eu li o mangá também há alguns anos). Algumas invenções da série clássica, como o amor de Nephrite e Naru e o também romance de Kunzite e Zoisite, foram divertidas e serviram para dar mais personalidade a esses vilões. É quase garantido que não vai rolar. 

Fico um pouco decepcionado, mas vou continuar assistindo. Até, pelo menos, a aparição da Sailor Júpiter, que era minha childhood crush. Ou, como os otakus mais hardcore gostam de dizer, mai waifu

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Jogo: Hadaka Shitsuji - Continuando

Eu joguei mais um pouco de Hadaka Shitsuji esses dias, porque eu queria ver se conseguia o tal final harem, apesar de ficar perdendo os saves. 

Consegui o tal final e vou explicar como. Também é o final que explica mais sobre o verdadeiro dono da mansão Kamishiro).

Como os saves ficam se deletando e para conseguir desbloquear o final harem você precisa ter conseguido um final de cada um dos mordomos (Sakuma, Ichinose, Komine, Toudou e Arisato), o que eu fiz foi criar um save nos momentos finais da rota de cada um deles. Além disso, o final não precisa ser bom. Pode ser qualquer um. Então, seguindo o guia que os tradutores mandaram junto, eu consegui o final mais simples possível para os personagens que eu ainda não tinha terminado (Arisato e Ichinose) e salvei o jogo pouco antes do jogo encerrar e me dar o final. Fiz o mesmo com os demais personagens. Depois, abri o jogo e fui abrindo save por save, assistindo os finais de cada um, até na minha galeria ficar listado um final para cada um dos personagens (você pode saber qual final corresponde a cada personagem no guia que os tradutores mandam com o patch). 


Seguindo a rota desse final, você descobre que há duas peças secretas e permanentemente trancadas na mansão. Assim, descobre-se mais informações sobre o Kamishiro e sua falecida esposa... Mas não muitas. O jogo acaba mais fomentando questões do que respondendo. Eventualmente, uma das coisas que se descobre é que há registros feitos pelos mordomos de todas as atividades realizadas por eles na mansão. O que o Tomoaki descobre é que essas atividades incluíam favores sexuais. Nenhum dos mordomos atuais sabe disso (tirando o Mizoguchi, que é da época antiga) e cabe ao Tomoaki treiná-los, já que ele pode usar e abusar dos mordomos como quiser.

O que acontece, a partir daí, é que você tem acesso a eventos da rota principal (True Route, a que inclui maior número de abusos) de todos os personagens. Aí é só ficar clicando, salvando compulsivamente e assistindo o Tomoaki sacaneando seus mordomos de todas as formas possíveis e imagináveis.


Comentários gerais a respeito deles, então.  O Arisato foi o mais sofrível para mim. Primeiro, porque não gosto desse tipo de personagem (uke chorão, afeminado e com jeito de criança) e, segundo, porque ele sofre horrores na rota dele. Tomoaki o estrangula, o enforca, o afoga, esmaga a mão dele... Enfim, muitas coisas tensas. Na versão "light" da rota dele, acabamos descobrindo mais sobre sua origem e seus problemas psicológicos. Ele também aparece na rota de outros personagens tanto como alguém que julga e acusa o Tomoaki por suas atitudes (tanto na rota do Sakuma quanto na do Toudou, ele diz o quão horrível o Tomoaki é), como saco de pancadas (rota do Toudou), como participante (relutante) em atividades sexuais com outros mordomos (na do Sakuma é a que eu lembro melhor) e como um sacana igualmente sádico ao Tomoaki (na rota do Ichinose isso aparece mais). 

Já o Ichinose, aliás... A voz dele foi uma das coisas que mais me incomodou. Ok, eu entendi que ele é um cabeça-de-vento que se distrai facilmente. Não precisam colocar um dublador que fala suuuuper lento e cheio de pausas. Cada frase do Ichinose demora horas, ao ponto que eu comecei a pular. Fora que os gemidos dele... No me gustam. Ele também sofre horrores. A rota "light" acaba quando você acha que vai começar e na rota harem ele sofre bastante (mas não tanto quanto o Sakuma ou o Arisato). Mas na "True Route" dele... Cruzes, eu não fui muito longe, porque já me disseram o que acontece. 


Gosto muito dos outros três mordomos, sobretudo do Komine. Em certo momento, ele decide participar de um concurso de culinária. Se você estiver na rota "light", o Tomoaki não só dá apoio para ele como usa o dinheiro que ganhou por seu "trabalho" na mansão para investir num restaurante com o Komine. Foi um dos finais que eu mais curti. Já na "True Route", o Tomoaki amarra o Komine num poste e larga ele no depósito por vários dias, para que ele perca o concurso. Se você vai na peça antes do tempo, o Komine consegue se libertar das amarras, está furioso e resolve matar o Tomoaki. Melhor final ever!!! Já se você espera o tempo certo, o Komine acaba ficando mais dócil. Aí entra zoofilia na jogada e eu fiquei tenso. O Komine também tem alguns dos CGs mais sexy do jogo, tipo aquele que ele está coberto de chantilly. :9

Também gosto muito do Toudou, porque ele é um beefcake delicioso. E usa lingerie, ainda por cima. Tantos fetiches num personagem só! Bem, a "True Route" dele foi a primeira que eu joguei e acho que é uma das que o Tomoaki é menos cruel (não que ele não seja sádico, mas o Toudou sofre menos do que os outros, com certeza). Ainda não vi a rota "light" dele... No final harem, não aconteceu muitas diferenças em relação a rota normal dele. 


O Sakuma provavelmente tem a melhor voz e os piores gemidos. Alguns dos momentos com ele são muito legais, mas ao mesmo tempo eu ficava torcendo para ele perder a paciência e mandar o Tomoaki longe. Achei engraçado o jogo de cintura que o Sakuma e o Komine têm em relação aos outros. Os dois conseguem disfarçar e dar corda para todas as ideias do Tomoaki sem deixarem claro seu descontentamento/nojo/desaprovação. 

Acho que só vou olhar a "True Route" do Sakuma e a light do Toudou e encerrar o jogo. Parece que dá para ficar com uma colega de faculdade do Tomoaki, mas, meh, nem vou explorar essa possibilidade. Tem um evento possível em que o Tomoaki é raptado. Acho que pode ser que eu dê uma olhada nisso em algum momento. 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Andei assistindo: Bakumatsu Rock

Bakumatsu Rock... O que dizer sobre esse anime...? Cara, vou fazer um brainstorming e já era.

Cara, eu sempre assisto ao anime harém reverso/adaptado de Otome Game da temporada. Primeiro lugar, porque sim. E, em segundo, porque eu tenho expectativas de que algum deles seja bom. Ou pelo menos, não tão medíocre quanto os outros. (E, em terceiro lugar, para entender os doujinshi que sempre são traduzidos desses animes). Bakumatsu Rock por sua proposta me despertou sentimentos ambivalentes.

A história se passa na era Bakumatsu, que aconteceu na metade do século XIX. O shogun usa as Heaven's Songs para controlar a população, uma vez que essas são um tipo de canção que ajudam a controlar a mente de seus súditos e, assim, subjugá-los. Quem performa as Heaven's Songs é o Shinsengumi, um grupo de idols fiel ao shogun. No Japão desse anime, compor ou cantar música, além das Heaven's Songs, é proibido e é um crime capital. Nesse cenário, entra Sakamoto Ryouma, Katsura Kogorou e Takasugi Shinsaku, um grupo de jovens músicos que querem mudar o mundo com rock 'n' roll, pois essa é a música da liberdade e justiça.

Quando se tem um anime com um cenário absurdo (porque, sabe, não existia guitarra e bateria em 1800 e pedrada), você tem de comprar o pacote e acreditar na proposta. Isso foi difícil de fazer. Ao contrário de Gintama, por exemplo, que é igualmente absurdo e se promove como tal, Bakumatsu Rock tenta se levar a sério. Não sei como os japoneses não se ofendem com esse tipo de anime, pois o modo que figuras históricas tanto do Shinsengumi quanto dos rebeldes Joui foram representadas nesse troço me fez ter uma crise de vergonha alheia. 

Como ponto positivo... Ern, todos os personagens são bishounen, talvez? Uma boa dose de fanservice, também...? Além disso, a mensagem de mudar o mundo com a música é ingenua, mas divertida, até porque o rock 'n' roll, especialmente nas suas origens, tinha a proposta de ser uma música subversiva e libertária. Então, esse anime trazer esse tipo de mensagem é divertido. Em contrapartida, a vergonha alheia pelos outros motivos já mencionados me preveniu de gostar muito dessa história.

Acho que a música é, obviamente, o ponto forte, porque é realmente muito, muito boa. Como tal, o elenco de seiyuus é excelente também, com cada um tendo o seu charme. Não posso falar sobre a animação, porque eu não sei julgar a qualidade, mas acho que a arte é bonita... Para quem gosta desse estilo. Eu não gostei. Achei tudo over the top demais, do cabelo verde limão neon do Katsura até às roupas espalhafatosas do Sakamoto. 

Além disso, acho que a questão é que esse anime me parece uma cruza entre Gintama e Uta no Prince-sama. Gintama também se passa na era Bakumatsu, mas, em Gintama, são os aliens que invadem e trazem as tecnologias. Alguns aceitam os aliens de braços abertos, inclusive o Shogun, defendido pelo Shinsengumi (que funciona como a polícia em Gintama), e outros se opõem a invasão (o grupo de Joui liderado pelo Katsura Kotarou, do qual Takasugi Shinsuke, Sakamoto Tatsuma e Sakata Gintoki são ex-membros). Então também temos esse cenário de um Japão feudal, mas repleto de tecnologia. Tanto Gintama como Bakumatsu Rock são paródias (ou, no caso desse segundo, uma reimaginação) do que de fato ocorreu. A questão é que eu consigo aceitar Gintama, Bakumatsu Rock, não dá. 

Vou assistir a mais alguns episódios, para ver onde que isso vai dá, mas não estou curtindo e, se a vergonha alheia ficar forte demais, talvez seja obrigado a droppar esse anime.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Smartphone

Até dezembro, eu tinha um celular bem comunzinho e antigo. Todo mundo ficava me enchendo o saco para trocar para um celular mais moderno, em função do WhatsApp, mas eu não estava muito motivado. Até porque eu estava juntando dinheiro para comprar o Nintendo 3DS. 

Tanta praga rogaram para o meu celular antigão que eu o deixei cair quando estava descendo uma escada e uma pessoa meio que pisou em cima dele. De uma forma ou de outra, a tela rachou e ele deixou de funcionar. 

Relutei, relutei e relutei... Mas acabei tendo de investir meus trocados num celular novo (e o Nintendo 3DS ficou para depois). Optei pelo Moto G e estou satisfeito com a compra (apesar de ele demorar uma eternidade para se ligar de novo, se eu o desligar ou se a bateria chegar ao fim). 

O que tem me incomodado é o quanto eu estou dependente desse troço.

Se me dizem que eu preciso fazer um laudo para uma data específica, o que eu faço? Coloco lembretes no celular. Preciso organizar minha agenda da semana, o que faço? Abro o aplicativo de agenda do Google, que eu posso usar tanto no computador como no celular, e organizo as agendas, que eu posso filtrar por coisas pessoais ou por trabalho. Preciso matar dez minutos na sala de espera, o que faço? Pego o celular e jogo algum joguinho (Dumb Ways to Die e Disco Zoo são muito divertidos). Preciso falar com alguém, o que faço? Uso o WhatsApp, o Messenger do Facebook, mando um e-mail usando o aplicativo o Gmail e, se for muuuito urgente, mando um SMS ou ligo. Tenho uma ideia para escrever um texto, o que faço? Abro o Quickoffice e sofro digitando com os meus dedos de ogro no mini-teclado.
Tudo que eu vou fazer, praticamente, envolve o celular. Insônia? Abro um aplicativo com sons relaxantes para meditação. Tédio? Coloco os fones de ouvido e escuto ao podcast Welcome to Night Vale. Fome? Abro um vídeo no Youtube com uma receita fácil ou fuço algum site de culinária e sigo as instruções olhando no celular. 

Antes, eu puxava uma folha de caderno e anotava as coisas. Hoje eu dia, eu vejo que muita gente nem usa caderno. Um amigo meu que está fazendo cursinho disse que bate fotografias do quadro-negro, para não precisar escrever. 

E os Google Glasses estão vindo aí! Nem vai ser preciso mais usar as mãos. Vai bastar dizer: "Óculos, tire uma foto". "Óculos, qual a previsão do tempo hoje?". Eu adoro tecnologia, mas ficar tão dependente dela me incomoda muito... 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Andei assistindo: Barakamon

Isso aqui pode até parecer uma resenha, mas não é. Em momento algum estou pretendendo que esse post seja um comentário crítico estruturado, que comente as características de uma série para que depois eu possa introduzir minha opinião sobre o assunto. Nah. Eu já disse, no outro blog, que eu não manjo muito sobre animes. Aqui é só tipo um comentário do que eu achei sobre um anime. Arbitrariamente. Sem intenção nenhuma de informar algum leitor em potencial. Só eu reclamando e elogiando mesmo. Ok? Vamos lá, então.

Barakamon é um mangá que fala sobre Handa Seishuu, um jovem talento na arte da caligrafia. Ele acaba ofendendo e agredindo a um crítico, que disse que sua caligrafia é antiquada e sem personalidade, num evento importante. Por isso, seu pai decide mandá-lo para uma ilha distante e provinciana, para que ele dê uma esfriada na cabeça e aprenda algumas lições. Lá, ele convive com os nativos do lugar, que são muito diferentes do que ele está acostumado. Nesse primeiro episódio, temos a chegada de Seishuu à ilha, sua mudança e a apresentação dele a Naru, uma das crianças do lugar. Com Seishuu e Naru se complementam bem e têm interações muito engraçadas um com o outro. A Naru me lembra um pouco da Yotsuba (de Yotsubato), mas menos caótica, talvez, apesar de ser igualmente peste (no bom sentido).

Acho que o que mais me chamou a atenção foram as vozes, algo que raramente acontece. A Naru e a Hina, outra das crianças do lugar, têm seiyuus bem desconhecidas, mas que parecem ser muito boas, nas suas vozes. Vi em alguns fóruns o pessoal comentando que as duas são dubladas por crianças mesmo, ao contrário do habitual, em que temos mulheres adultas provendo vozes para os meninos e meninas do primário nos animes. Gostei da abertura e do encerramento, mas também não os achei tão notáveis assim (apesar de ter adorado a sequência da Naru correndo na abertura e enchendo a tela de marcas de mão). A passagem da arte de mangá para anime também foi muito agradável. Não entendo lhufas a respeito de animação, para julgar sua qualidade, mas eu curti... Cenários bonitos, personagens expressivos e tal.

Definitivamente, continuarei assistindo e é meu favorito da temporada, por enquanto. 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobre o jogo de hoje na Copa...

Ok, ok. Eu nunca falo de futebol por três motivos:

a) Não me importo com futebol (a não ser com o meu time do coração).
b) Não gosto muito de assistir aos jogos, só de jogar.
c) Não gosto de expressar opiniões sobre um assunto que eu não manjo muito e que eu sei que deixa as outras pessoas muito abaladas/envolvidas/algo assim.

Mas... Cara, o que foi esse jogo de hoje?

O primeiro tempo estava muito foda. Foda, foda, foda. Eu me distraí por dois segundos com um pepperoni que pulou da minha pizza e o Thiago Silva marcou um gol. Apesar de os dois times estarem meio exaltados e se empurrando meio demais, eu estava curtindo o jogo. 

O segundo gol do Brasil, do David Luiz, foi muito lindo. Eu não acreditei. Achei que ele tinha jogado a bola alto demais, mas aí a bola fez aquela curva doida, desceu e entrou no gol. O goleiro da Colômbia raspou os dedos, mas não parou a bola! Ainda bem que eles passam no replay duzentas vezes, porque eu não acreditei naquele gol e quis entender. Ainda não sei que bruxaria o David Luiz conseguiu fazer (de novo, eu não entendo muito de futebol. Jogo, mas jogo mal. Curto participar só pela curtição e pelo churras que tem depois), mas achei fantástica.

Aí... O jogo começou a ficar mais tenso ainda. Cartão amarelo pra meio mundo do Brasil, juiz fazendo vista grossa pras sacanagens que alguns jogadores da Colômbia estavam fazendo... Mas tá. Ok. Nem sempre o juiz consegue ver tudo, né? Ou, às vezes, para ele não parece tão sério como para nós, espectadores, que temos a oportunidade de ver a jogada por vários ângulos?

Mas aí o cara deu aquela joelhada nas costas do Neymar!

Uma coisa foi aquele lance do Thiago Silva que atropelou o colombiano e tomou um (merecido para alguns, controverso para outros) cartão amarelo. Pareceu acidental e que ele não teve tempo de desviar. Ou talvez tivesse ido para parar mesmo o cara e acabou batendo de mal jeito. De qualquer forma, não pareceu ser por maldade.

Outra, foi a joelhada que esse cara deu no Neymar... Não importa como eu olhe para a cena (que passou o replay algumas dezenas de vezes, não só durante o jogo como no Jornal e naqueles programas de cobertura da Copa), me parece que o cara foi com a intenção de atropelar o Neymar mesmo. Não pareceu que o cara queria acertar a bola. Pareceu que ele queria mesmo acertar o Neymar.

Não estou dizendo que não é entendível a raiva. O Neymar é um bom jogador e estava incomodando pra caramba no jogo (ele, o Oscar e o David Luiz estavam em todas! Todo o time jogou bem, mas esses três, ao meu ver - de alguém que não entende muito de futebol -, pareceram se destacar mais). Não é de se estranhar que os colombianos fiquem frustrados pelo que aconteceu, deixem a raiva subir a cabeça e sejam mais brutos.

O foda é o juiz não ter dado uma punição adequada para o cara. Eu diria cartão vermelho, é claro, porque foi uma jogada mal intencionada. Que seja amarelo, então, já que parece que os juízes têm medo de serem justos com o Brasil (para não dizerem que eles foram comprados, que nem aquele primeiro juiz lá que deu o penalty contra a Croácia). 

Essa jogada me deu um gosto amargo na boca e eu disse: "cara, esse jogo podia acabar aí. Não quero mais ver essa merda". Eu estava curtindo o jogo até ali. Os dois times jogaram tri bem, deram o seu melhor e proporcionaram um espetáculo ao espectador... Até aquela jogada. Aí eu fiquei com nojo do jogo e com pena do Neymar. 

Ainda bem que o caso dele não foi tão grave quando poderia ter sido. Um dos meus amigos (que é fisioterapeuta... Todo mundo que estava lá era da área da saúde, aliás) disse de forma sábia, mas embriagada: "porra, pegou bem no meio das costas dele... No melhor dos casos, repouso e muita fisioterapia... No pior, caralho, porra, coitado desse guri". Nos programas de notícias que passaram depois, vimos que, realmente, parece que é isso que é indicado ao Neymar... Espero que ele melhore, porque ele é um bom jogador - mesmo que eu não seja um grande fã dele, preciso admitir.

Discussões depois sobre esportes e saúde seguiram e, quando percebemos, a Helena estava levando uns quadros para a galeria, encontrando com a mãe dela e tinha um cara, que eu não sei se é o vilão ou o mocinho, falando que removeu uma cicatriz. Demos o assunto por encerrado e voltei para casa para dormir, já que amanhã tenho plantão... Antes, claro, precisando escrever essa postagem de desabafo.

Acho que nunca me revoltei tanto por um jogo. A única vez que eu me envolvi emocionalmente com um jogo de futebol (que não fosse do Inter) foi na final da Copa de 2006. Porque a França não podia ganhar. Ponto. 

(Eu sempre digo que não vou assistir à Copa, mas sucumbo à pressão social e acabo sendo o mais empolgado pelo assunto... Patético!!!)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Loja de Guloseimas

Descobri esses dias um atacado só de balas, doces, salgadinhos… Essas bobagens em geral. É bem perto de onde eu trabalho e é a caminho da parada de ônibus. Parece que abriu não faz muito tempo. Muito legal!

Tinha de tudo lá: pacotões de balas de menta, milhopan, rapadura… O mais legal, acho, foi ver doces da minha infância. Eles ainda existem! Só porque sim, comprei alguns e levei lá para casa da minha tia-avó.

O primeiro deles era uma embalagem com mini-chicletes. Lembram desses? São chicletinhos pequenininhos de várias cores. Um só não faz nem cosquinha na boca. Eu colocava uns cinco ou seis, para ter alguma coisa para mastigar. Alguns amigos meus colocavam o pacote inteiro na boca e ficavam com aquela bola gigante de chiclete que mal dava para mastigar. Só pela onda. Hoje em dia anda mais fácil ver botons, canecas e outras coisas hipster com mini-chicletes desenhados do que os próprios mini-chicletes à venda.

Outra coisa que tinha lá era tipo umas mini-mamadeiras, que dentro tinha umas bolinhas de açúcar. Na minha infância, elas vinham em contêineres transparentes, em formato de ursinho, avião, carrinho, telefone… Enfim, o que você conseguisse imaginar! Como as bolinhas de açúcar são coloridas, elas davam a cor ao brinquedo. São super sem graça. Bolinhas doces e só. Ah, mas a magia da coisa é o que importa. Derretem na boca! São doces! São coloridas!!!

Mais uma coisa da minha infância: maria-mole na casquinha de sorvete. Tenho vontade de rir, porque esse doce é muito de armazém de interior (era na época que eu morava numa cidade pequena). A maria mole é super gostosa e costuma ser cor-de-rosa. Parece mesmo um sorvete. A casquinha que é daquelas mais simples que tem, quase sem gosto. E, olha que máximo, vem com um brinquedo! Em geral, bexiguinhas ou apitos. Essa que eu comprei veio com umas bexigas que eram duras para caramba. Foi difícil enchê-las de ar!

Também tinha aquelas pastilhinhas coloridas que são azedinhas. Tinha merengue de vários tipos (um era bem sequinho e com um gostinho de torrado, o outro, de outra marca, era suave e derretia na boca). Ah, também tinha aqueles chicletes de bolinha que tem uma carinha desenhada na embalagem! Tinha até aquele chocolate ruim em formato de guarda-chuva com gosto de cabo de pau de guarda-chuva…!

Foi muito legal ver que essas coisas ainda existem! Esses dias eu me senti muito velho quando vi uma enquete perguntando se já tinha assistido Sailor Moon e qual era sua personagem favorita. Não era meu desenho favorito (eu adorava Shurato e Guerreiras Mágicas de Rayearth nessa época), mas eu assistia com a minha irmã. Minha senshi favorita é a Sailor Júpiter e votei nessa opção rapidamente. Fiquei de cara quando apareceu o resultado da enquete. Quase metade dos votantes nunca assistiu ou leu Sailor Moon!!! Como assim?! Já é tão velho assim?! Ainda bem que está vindo o remake! Apesar de eu pessoalmente não ter curtido as versões novas, Saint Seiya Omega e Hunter x Hunter conseguiram conquistar mais fãs. Desejo a Sailor Moon o mesmo sucesso.