sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobre o jogo de hoje na Copa...

Ok, ok. Eu nunca falo de futebol por três motivos:

a) Não me importo com futebol (a não ser com o meu time do coração).
b) Não gosto muito de assistir aos jogos, só de jogar.
c) Não gosto de expressar opiniões sobre um assunto que eu não manjo muito e que eu sei que deixa as outras pessoas muito abaladas/envolvidas/algo assim.

Mas... Cara, o que foi esse jogo de hoje?

O primeiro tempo estava muito foda. Foda, foda, foda. Eu me distraí por dois segundos com um pepperoni que pulou da minha pizza e o Thiago Silva marcou um gol. Apesar de os dois times estarem meio exaltados e se empurrando meio demais, eu estava curtindo o jogo. 

O segundo gol do Brasil, do David Luiz, foi muito lindo. Eu não acreditei. Achei que ele tinha jogado a bola alto demais, mas aí a bola fez aquela curva doida, desceu e entrou no gol. O goleiro da Colômbia raspou os dedos, mas não parou a bola! Ainda bem que eles passam no replay duzentas vezes, porque eu não acreditei naquele gol e quis entender. Ainda não sei que bruxaria o David Luiz conseguiu fazer (de novo, eu não entendo muito de futebol. Jogo, mas jogo mal. Curto participar só pela curtição e pelo churras que tem depois), mas achei fantástica.

Aí... O jogo começou a ficar mais tenso ainda. Cartão amarelo pra meio mundo do Brasil, juiz fazendo vista grossa pras sacanagens que alguns jogadores da Colômbia estavam fazendo... Mas tá. Ok. Nem sempre o juiz consegue ver tudo, né? Ou, às vezes, para ele não parece tão sério como para nós, espectadores, que temos a oportunidade de ver a jogada por vários ângulos?

Mas aí o cara deu aquela joelhada nas costas do Neymar!

Uma coisa foi aquele lance do Thiago Silva que atropelou o colombiano e tomou um (merecido para alguns, controverso para outros) cartão amarelo. Pareceu acidental e que ele não teve tempo de desviar. Ou talvez tivesse ido para parar mesmo o cara e acabou batendo de mal jeito. De qualquer forma, não pareceu ser por maldade.

Outra, foi a joelhada que esse cara deu no Neymar... Não importa como eu olhe para a cena (que passou o replay algumas dezenas de vezes, não só durante o jogo como no Jornal e naqueles programas de cobertura da Copa), me parece que o cara foi com a intenção de atropelar o Neymar mesmo. Não pareceu que o cara queria acertar a bola. Pareceu que ele queria mesmo acertar o Neymar.

Não estou dizendo que não é entendível a raiva. O Neymar é um bom jogador e estava incomodando pra caramba no jogo (ele, o Oscar e o David Luiz estavam em todas! Todo o time jogou bem, mas esses três, ao meu ver - de alguém que não entende muito de futebol -, pareceram se destacar mais). Não é de se estranhar que os colombianos fiquem frustrados pelo que aconteceu, deixem a raiva subir a cabeça e sejam mais brutos.

O foda é o juiz não ter dado uma punição adequada para o cara. Eu diria cartão vermelho, é claro, porque foi uma jogada mal intencionada. Que seja amarelo, então, já que parece que os juízes têm medo de serem justos com o Brasil (para não dizerem que eles foram comprados, que nem aquele primeiro juiz lá que deu o penalty contra a Croácia). 

Essa jogada me deu um gosto amargo na boca e eu disse: "cara, esse jogo podia acabar aí. Não quero mais ver essa merda". Eu estava curtindo o jogo até ali. Os dois times jogaram tri bem, deram o seu melhor e proporcionaram um espetáculo ao espectador... Até aquela jogada. Aí eu fiquei com nojo do jogo e com pena do Neymar. 

Ainda bem que o caso dele não foi tão grave quando poderia ter sido. Um dos meus amigos (que é fisioterapeuta... Todo mundo que estava lá era da área da saúde, aliás) disse de forma sábia, mas embriagada: "porra, pegou bem no meio das costas dele... No melhor dos casos, repouso e muita fisioterapia... No pior, caralho, porra, coitado desse guri". Nos programas de notícias que passaram depois, vimos que, realmente, parece que é isso que é indicado ao Neymar... Espero que ele melhore, porque ele é um bom jogador - mesmo que eu não seja um grande fã dele, preciso admitir.

Discussões depois sobre esportes e saúde seguiram e, quando percebemos, a Helena estava levando uns quadros para a galeria, encontrando com a mãe dela e tinha um cara, que eu não sei se é o vilão ou o mocinho, falando que removeu uma cicatriz. Demos o assunto por encerrado e voltei para casa para dormir, já que amanhã tenho plantão... Antes, claro, precisando escrever essa postagem de desabafo.

Acho que nunca me revoltei tanto por um jogo. A única vez que eu me envolvi emocionalmente com um jogo de futebol (que não fosse do Inter) foi na final da Copa de 2006. Porque a França não podia ganhar. Ponto. 

(Eu sempre digo que não vou assistir à Copa, mas sucumbo à pressão social e acabo sendo o mais empolgado pelo assunto... Patético!!!)

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