terça-feira, 23 de setembro de 2014

Jogo: Fire Emblem: Awakening

Minha personalidade obsessiva me impede de me divertir jogando esse jogo.

Não, sério. Eu fico tanto tempo obcecado por como eu posso fazer as coisas de um jeito CERTO e criando obstáculos para mim mesmo que acabo sem vontade de jogar.

É tipo: "não, para fazer o paralogue 16, eu preciso primeiro fazer o Ricken pegar Lifetaker para passar essa skill para a Nah... Então vou fazer grind no EXPonential growth até ele pegar nivel 15 como Dark Knight". Apesar de eu achar que fiz uma péssima escolha pareando o Ricken com a Nowi. Saco. Eu já resetei o jogo uma vez porque achei que tinha feito merda...

Eu fiz o Chrom ficar com a Maribelle, o que eu descobri depois que é uma péssima escolha também... Ela até pode passar Galeforce para a Lucina, mas parece que a Sumia passaria stats mais úteis... GENTE, QUE SACO ESSE JOGO.

Ele é ótimo! É lindo!! História excelente!!! 

Mas Fire Emblem, assim como Pokemon e Harvest Moon, faz a minha personalidade obsessiva vir a tona. Eu não quero simplesmente jogar. Eu quero jogar certo. E aí deixa de ser divertido.

Consegui mandar meu lado obsessivo para as conchinchinas e fiz os suportes baseados no melhor final para os personagens, e não na utilidade deles para o futuro. Depois eu jogo certo.  Mas agora que eu vou desbloquear a segunda geração, quem disse que eu consigo controlar minha obsessividade? Eu quero passar as melhores skills para a segunda geração, apesar de ter ferrado tudo nos stats e nos suportes que eu fiz. Para se ter uma idéia de como eu fiz tudo errado, minha unidade mais forte é a Maribelle e a Cherche, que era para ser uma tankadora, leva um peteleco e morre. Não sei o que eu fiz!

Urgh, nem eu me entendo!

Só queria dizer que os suportes com a Tharja são os melhores. Ah, como eu ri. Também adorei o suporte do Henry com a Sumia, porque eles trocam de corpo e é super-engraçado. Eu me arrependi um pouco de ter feito um "avatar macho", porque eu acho que ficaria uma graça uma avatar terminar a história com o Chrom... De acordo com o que eu vi no youtube, os suportes são uma graça...

...E o Morgan e a Lucina teriam skills ótimas. ALGO QUE EU NÃO PLANEJEI, PORQUE EU SOU BURRO.

Minha Morgan terá Lifetaker e Lethality, que são skills bem meh, se você pensar bem. Ok, Lifetaker é ótimo, mas Lethality só parece bom, quando na verdade não é.

AAAARGH, eu amo Fire Emblem, mas esse jogo vai me enlouquecer ainda.

sábado, 20 de setembro de 2014

Coisa que eu achei que nunca aconteceria

Estourei minha banda no Photobucket!!!

Gente, eu tenho esse Photobucket há muitos anos e nunca achei que fosse chegar perto do limite gratuito que eles dão para a visualização das imagens!!! 

Eu estou orgulhoso! Isso significa que o outro blog está sendo visitado e lido... É uma idéia interessante escrever não mais para leitores imaginários ou para mim mesmo. Agora eu sei que tem gente que lê o que eu escrevo. 

Isso me dá um frio na barriga. Um pouco de medo, até.

Um dia, numa aula, um colega estava dizendo que o autor faz um contrato com seu leitor e lhe deve algumas coisas. Por isso, ele compartilhou da frustração de Hazel e Augustus em A Culpa é das Estrelas pelo livro que acabava no meio de uma

E também mencionou a cena que o Gandalf pratica golfe em o Hobbit. Para ele, essas são situações que o contrato é quebrado.

Por isso, é meio assustador pensar, que um blog que eu comecei para listar minhas impressões em mangás e evitar que eu lesse inadvertidamente duas vezes o mesmo mangá, agora é acessado por várias pessoas. Gostaria de saber quais são minhas obrigações contratuais com esses leitores.

Duas que eu consigo identificar... 

1) Responder comentários. A não ser o PewDiePie e outras pessoas tão famosas quanto, acho que todo mundo deve arranjar tempo para fazer isso. Não quero que o dia que eu não consiga mais responder comentários chegue, por um lado. Eu tardo (porque acabo não vendo que recebi comentários), mas não falho!

2) Escrever posts num padrão que eu já estabeleci: introdução, resumo da história com comentários gerais, comentário sobre arte e aproveitamento, créditos da scanlation, e quatro ou sete imagens por post... O problema é que o photobucket se rebelar contra mim faz com todos os posts de 2013 e mais da metade dos de 2014 fiquem sem imagens. Não sei se vou ter tempo e energia de reupar tudo. Também não as tenho mais salvas. Nem tenho dinheiro para fazer uma conta premium.

Minha personalidade obsessiva está sofrendo com isso, mas acho que essa é uma boa oportunidade para ver se minhas neuroses têm mais força que minha preguiça.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Jogo: RE: Alistair++

Joguei um jogo muito bonitinho esses dias. Vi num site uma listagem com 14 jogos dating sim que não dava para acreditar que existiam. Claro que citaram Jurassic Love e Hatoful Boyfriend, que gamers do Youtube fizeram o favor de jogar e me poupar de experimentar essa bizarrice. Entretanto, um dos jogos dessa listagem é RE: Alistair++, bem menos bizarro que outros trabalhos que lhe acompanhavam na lista.

Esse foi um jogo desenvolvido por Sake Visual e é completamente gratuito. RE: Alistair++ possui um visual bonitinho, com uma trilha sonora agradável. É bem curtinho também: você só tem três opções de pretendentes.

Merui é uma garota que adora MMORPG e joga frequentemente seu jogo favorito Rivenwell Online. Ela, junto de uma amiga que fez no jogo, FionaWings, está matando um boss, quando um outro jogador finaliza o monstro e recebe os itens (ou, para quem entende linguagem de gamer: o cara dá KS no MVP dela e rouba o loot). Merui demanda que o jogador, cujo nome é Alistair, devolva seus itens e o desafia para um duelo. Infelizmente, a rede da escola cai e ela é obrigada a parar de jogar.

Aí somos apresentados aos três pretendentes de Merui, que também são os três suspeitos de serem o Alistair, porque, conforme Merui descobre, a conexão de Alistair caiu exatamente ao mesmo tempo que o dela. Meio forçado, mas ela deduz que ele deve ser um aluno da mesma escola... O que Alistair confirma num encontro posterior e desafia Merui a encontrá-lo. Se ela descobrir quem ele realmente é, ele devolve os itens. Caso contrário, ela precisa dar para ele todo o dinheiro que conseguir no jogo. 

  

As três opções de rapazes são: 1) Travis é o cara do clube de computadores, que é sério, ranzinza e sarcástico, porém é surpreendentemente gentil também. Ele debocha de Merui por estar jogando esse jogo e a desencoraja a procurar Alistair. 2) Derek, uma das estrelas do basquete da escola e o vice-presidente do conselho estudantil. Tem algumas dificuldades com seus pais e é um cara mulherengo e brincalhão. 3) Shiro, o colega de aula de Merui com quem ela precisa fazer um trabalho em dupla. Ele é tímido e gentil, mas também muito misterioso.

Todos os três deixam pistas de que podem ou não ser o culpado, tendo o jogador, no último dia do jogo, a opção de acusar um deles. Dependendo de quem acusar, recebe uma cena um pouco diferente e um final bom (se acusar o cara certo ou o cara com quem quer ficar no final) e um ruim (se acusar o cara com quem não interagiu ao longo do jogo). 

Os desenvolvedores do jogo fornecem um Walkthrough, dizendo quais parâmetros precisa para qual cara e tal. O jogo é bem intuitivo e óbvio, sendo que o guia só é legal por recomendar que itens desbloqueiam cenas extras.

  

Eu joguei tanto a rota do Shiro (que é um fofo) quanto a do Travis (que se torna mais ou menos fofo ao longo da história). Pretendo jogar a do Derek também, pois concluir as três rotas desbloqueia uma seção com um bônus.

Achei o jogo bem divertidinho, apesar de simples e curtinho. Vou ficar de olho no outro jogo que esse desenvolvedor está para lançar. Quando entrar em promoção no Steam, é possível que eu compre (me recuso a pagar 55 reais por um jogo que não seja da Bethesda ou da série Civilization).